Mieloma múltiplo é uma doença rara e crônica: a Citometria de Fluxo é um exame indicado para o diagnóstico precoce
Recentemente a jornalista da GloboNews, Cristiana Lôbo, não conseguiu vencer a batalha contra um mieloma múltiplo. O médico hematologista Eduardo Cilião Munhoz, do Instituto de Oncologia do Paraná – IOP e Mantis Diagnósticos Avançados, explica que o mieloma múltiplo é um tipo de câncer raro que afeta as células da medula óssea responsáveis pela produção dos anticorpos que combatem diferentes tipos de bactérias e vírus.
Em muitos casos o paciente com mieloma múltiplo não sente nenhum sintoma, o que dificulta o diagnóstico precoce. No entanto, entre os principais sintomas destacam-se a dor óssea, em qualquer osso, sendo mais frequente nos quadris, costas e crânio; baixas taxas sanguíneas, uma vez que o paciente com mieloma múltiplo apresenta falta de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas; aumento do nível de cálcio no sangue, podendo causar desidratação e insuficiência renal.
“Para o diagnóstico é necessário a realização de exames laboratoriais e de imagem. No Mantis é possível realizar os exames laboratoriais avançados, dentre eles exames de Citometria de Fluxo e Citogenética. Na Citometria de Fluxo é realizado o exame de Imunofenotipagem para Classificação de Leucemia, que utiliza um painel de marcadores que identificam, caracterizam, quantificam e analisam as células em suspensão, que levam a identificação do mieloma múltiplo, bem como outras doenças onco-hematológicas. Uma das vantagens da Citometria de Fluxo é a rapidez dos resultados, proporcionando maior agilidade no tratamento”, expõe o médico hematologista.
“O exame de Painel para Mieloma Múltiplo por FISH, feito na Citogenética, é realizado para a detecção das anormalidades genéticas mais frequentes nessa doença, auxiliando no prognóstico e escolha de tratamento deste paciente”, complementa Dr. Eduardo Munhoz.
O mieloma múltiplo é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. Mas o tratamento correto pode ajudar na qualidade de vida do paciente. Os principais tratamentos são medicamentos, quimioterapia, corticosteroides, radioterapia ou transplante de células-tronco.