VIII Congresso Internacional do IOP mostra os avanços na oncologia
Em evento on-line, II MoonShot Brasil Sul – VIII Congresso Internacional do IOP supera as expectativas e mostra os avanços na oncologia
“Foram mais de 1800 inscrições e contamos com uma grande audiência on-line nos dois dias do evento, o que por si só já demonstra o interesse que esta edição do II MoonShot Brasil Sul despertou na comunidade médica, até mesmo por se tratar de um congresso multidisciplinar. Ao realizarmos os módulos Mama, Pele e Melanoma, Gastrointestinal, Tórax, Uro-oncológico e Multidisciplinar, foi possível disseminar o conhecimento de forma multifacetada”, cita Johnny Cordeiro Camargo, presidente do Congresso.
Divididos em módulos, no total de seis, as sessões aconteceram de forma simultânea com dois estúdios gerando as transmissões. Nelas, os convidados apresentaram virtualmente, discutiram e responderam às perguntas enviadas pelos participantes via Chat sobre os tipos mais frequentes de tumores, como Mama, Pele e Melanoma, Gastrointestinal, Tórax, Uro-oncológicos e tratamento multidisciplinar no âmbito da prevenção, novas terapias, avanços no tratamento do câncer e até mesmo o impacto da COVID-19 no tratamento de pacientes oncológicos.
Dentre os temas discutidos, destaque para a imunoterapia, tipo de tratamento que tem sido considerado muito eficaz no combate ao câncer, em que o próprio sistema imunológico se defende das células tumorais.
Palestras disponíveis
Todas as palestras estarão disponíveis no site do evento (Clique aqui) para os inscritos. É mais uma maneira de rever, tirar dúvidas ou acompanhar outro módulo para quem não conseguiu assistir no dia da transmissão ao vivo.
Segunda edição do Congresso Brasileiro de Oncoginecologia apresentou os avanços em cirurgia e tratamentos
Um das conclusões a que se chega durante a realização do II Congresso Brasileiro de Oncoginecologia é que houve avanços significativos na cirurgia ginecológica, mesmo quando se trata de tumores avançados, resultando em possibilidade de cura. Outra boa notícia é a descoberta de biomarcadores que potencializam um tratamento mais assertivo e dão mais qualidade de vida para a mulher, sem contar as modernas técnicas de preservação da fertilidade.
Dentre as palestras, destaque para o professor Valentino Magno, que abordou sobre a vacina do HPV, que tem ação preventiva e seu objetivo é evitar infecção pelos tipos de HPV nelas contidos. “É preciso cuidar da nova geração e evitar que se chegue no consultório casos avançados de colo do útero”, cita Magno. A vacina quadrivalente está aprovada no Brasil para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo do útero, vulva e vagina e câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionados ao HPV 6, 11, 16 e 18. Já a vacina bivalente está aprovada para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero e câncer do colo do útero em mulheres, relacionados ao HPV 16 e 18.
Já o ginecologista oncológico Pedro Ramirez, que é professor e diretor de Pesquisa e Educação em Cirurgia Minimamente Invasiva do Departamento de Ginecologia Oncológica do MD Anderson Cancer Center, dos Estados Unidos, abordou os recentes avanços em cirurgia de câncer de ovário, como a citorredução, cirurgia que consiste em remover toda a doença macroscópica.
Alessandra Schmiit, patologista cirúrgica e citopatologista da Mayo Clinic, dos Estados Unidos, apresentou uma atualização da classificação e dos achados moleculares do câncer de ovário epitelial, que representa 9 entre 10 tumores malignos ovarianos. Boa perspectiva para a utilização de novos tratamentos com medicina personalizada para o futuro.