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Ressonância magnética: O que é, para que serve e importância no diagnóstico do câncer

A ressonância magnética é hoje uma das ferramentas mais importantes da medicina diagnóstica. No contexto do câncer, ela tem papel decisivo na identificação precoce de tumores e no acompanhamento do tratamento, oferecendo imagens de alta resolução que permitem detectar alterações ainda invisíveis em outros exames.


O que é Ressonância Magnética

A ressonância magnética é um exame de imagem que cria representações internas do corpo com precisão. O processo acontece dentro de um equipamento cilíndrico, onde o paciente deita em uma maca que se move lentamente para dentro da máquina. Diferente de métodos que utilizam radiação, como o raio-x e a tomografia, a ressonância magnética usa campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do interior do corpo. Isso garantiu ao exame um lugar essencial no rastreamento e monitoramento de diversos tipos de câncer, especialmente em órgãos como mamas, próstata, cérebro, fígado, ossos e pâncreas.

A precisão no diagnóstico influencia diretamente as taxas de sucesso terapêutico, reduzindo a necessidade de procedimentos invasivos e aumentando as chances de cura.


Como a ressonância magnética funciona

Durante o exame, o paciente permanece deitado em uma maca que entra em um equipamento cilíndrico. O campo magnético estimula as moléculas do corpo e o computador transforma essas respostas em imagens internas, com nível de detalhe capaz de revelar tumor de poucos milímetros.

Em situações específicas, o médico pode solicitar contraste à base de gadolínio para melhor visualização de estruturas e vasos sanguíneos. O procedimento é indolor, seguro e não utiliza radiação, podendo ser repetido sem riscos no seguimento do tratamento. “O grande diferencial da ressonância está na capacidade de identificar alterações precoces e guiar decisões que impactam no futuro do paciente”, explica Dra. Luiza Cerqueira de Melo, mastologista do IOP.

 

Quando a ressonância magnética é indicada no câncer

O exame não substitui completamente outras formas de imagem, mas complementa e amplia o diagnóstico. Entre as principais indicações oncológicas estão:

  • avaliação de nódulos mamários suspeitos
  • estadiamento do câncer de próstata
  • investigação de tumores no sistema nervoso central
  • detecção de lesões hepáticas e metástases
  • planejamento cirúrgico e guiamento de biópsias
  • acompanhamento de resposta à quimioterapia ou radioterapia

Na oncologia mamária, área de atuação da especialista do IOP, a ressonância é essencial para identificar tumores em estágio inicial e avaliar casos de mamas densas, quando a mamografia não é suficiente. “A ressonância magnética não só melhora a precisão do diagnóstico como nos permite propor tratamentos mais personalizados”, reforça a médica.


Preparação e cuidados antes do exame

Para garantir imagens de qualidade, recomenda-se:

  • retirar acessórios metálicos (por exemplo: brincos, piercing, relógios, cintos, colares)
  • informar sobre próteses, marca-passos ou DIU
  • seguir orientação de jejum quando houver contraste
  • comunicar histórico de claustrofobia para apoio adequado

Os resultados são avaliados por médicos especialistas em imagem, que cruzam informações com histórico clínico, biópsias e outros exames para oferecer um diagnóstico seguro.


Segurança e benefícios para pacientes oncológicos

Por não usar radiação, o exame pode ser repetido ao longo da jornada do paciente sem risco adicional. Também é considerado seguro em diferentes fases da vida, sendo o uso em gestantes avaliado caso a caso.

“Diagnosticar cedo é sempre o melhor caminho. A ressonância magnética muitas vezes nos mostra o que ainda não causa sintomas, possibilitando intervenções rápidas e mais eficazes”, afirma a Dra. Luiza.


Perguntas frequentes sobre Ressonância Magnética

Não exatamente. Ela é excelente para identificar tumores em tecidos moles, mas, em alguns casos, pode precisar ser combinada com outros exames, como tomografia ou biópsia.

Não. É totalmente indolor. O único incômodo pode ser o barulho do aparelho e o tempo em que é preciso ficar imóvel.

Depende. Alguns modelos são compatíveis com o campo magnético, mas o médico precisa ser avisado antes.

Sim. Ele é feito à base de gadolínio, uma substância segura e usada há décadas. Apenas quem tem problemas renais deve tomar mais cuidado.

 

Tecnologia que transforma vidas

ressonância magnética desempenha um papel determinante no diagnóstico do câncer e na definição das melhores estratégias terapêuticas. Quando indicada pelo especialista, não deve ser encarada com medo, e sim como uma oportunidade de cuidado e prevenção.

IOP conta com equipe multidisciplinar e tecnologia adequada para acompanhar o paciente em todas as fases da investigação diagnóstica, garantindo precisão, segurança e qualidade no atendimento.

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Texto assinado por: Dra. Luiza de Melo Cerqueira – IOP

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