Cirurgia da Cabeça e Pescoço: a especialidade médica que cuida dos tumores da face, pescoço e vias aéreo-digestivas

A cirurgia da cabeça e pescoço é a especialidade médica responsável pelo diagnóstico, tratamento cirúrgico e acompanhamento de tumores benignos e malignos que acometem estruturas como tireoide, paratireoides, glândulas salivares, boca, faringe, laringe e pele da região da face e pescoço. Além da abordagem oncológica, a especialidade também trata lesões funcionais, inflamatórias e outras alterações que afetam essas áreas.

O cirurgião de cabeça e pescoço é o profissional que avalia sintomas, alterações detectadas em exames de imagem e sinais clínicos que possam indicar doenças na região. Ele realiza procedimentos diagnósticos, como biópsias, e cirurgias de diferentes complexidades, sempre buscando preservar funções essenciais como respiração, fala e deglutição.

Quando procurar um cirurgião de cabeça e pescoço: sintomas e condições comuns

Procure um especialista em cirurgia da cabeça e pescoço se você apresenta alguns dos seguintes sintomas ou situações:

• Nódulos ou aumento de volume no pescoço
• Rouquidão persistente por mais de duas semanas
• Dificuldade para engolir ou sensação de “bolo na garganta”
• Caroços ou nódulos na tireoide
• Dor ou feridas na boca que não cicatrizam
• Inchaço persistente em glândulas salivares
• Alterações em exames de imagem sugerindo lesões tumorais
• Crescimento de pintas ou manchas suspeitas na região da face e pescoço

Principais doenças tratadas pela cirurgia de cabeça e pescoço incluem:

• Nódulos e câncer de tireoide
• Tumores de boca, faringe e laringe
• Tumores das glândulas salivares
• Cistos e lesões benignas do pescoço
• Câncer de pele da região da cabeça e pescoço
• Tumores metastáticos no pescoço
• Alterações funcionais, inflamatórias e infecciosas

Como é feita a consulta e o diagnóstico para cirurgia da cabeça e pescoço

Na consulta com o cirurgião de cabeça e pescoço, o primeiro passo é uma avaliação clínica detalhada, que considera sintomas, histórico familiar, hábitos de vida e resultados de exames prévios. A depender do caso, o médico pode solicitar exames como ultrassom, tomografia, ressonância magnética, nasofibroscopia ou biópsias para confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento.

Com base nos resultados, é elaborado um plano terapêutico individualizado, que pode envolver cirurgia, acompanhamento clínico ou integração com outras especialidades, como oncologia clínica e radioterapia. O acompanhamento contínuo é essencial para garantir a recuperação, monitorar possíveis recidivas e preservar funções vitais da região tratada.