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Hemangioma: O que é, Tipos, Sintomas e Como tratar

Embora o nome tenha impacto, o hemangioma é um tumor benigno, formado por vasos sanguíneos que crescem de maneira desorganizada. Ele pode surgir na pele, fígado, coluna e outros órgãos internos, sendo uma condição bastante comum e, na maioria das vezes, sem riscos.

Segundo sociedades médicas internacionais, até 10% dos bebês podem apresentar hemangiomas nos primeiros meses de vida, principalmente meninas e prematuros. Já no adulto, o tipo mais frequente é o hemangioma hepático, normalmente identificado em exames de rotina. “Hemangioma não é câncer, mas precisa ser avaliado para garantir que sua evolução não cause complicações. O olhar especializado é o que garante segurança ao paciente”, explica Dr. Gustavo Vasili Lucas, oncologista clínico do IOP.

 

O que é o hemangioma?

O hemangioma é o resultado de uma alteração na formação dos vasos sanguíneos. Ele pode ser:

• Superficial: visível na pele, como uma mancha avermelhada
• Profundo: localizado nos músculos ou órgãos internos
• Misto: envolvendo tecidos de diferentes profundidades
O crescimento costuma ocorrer especialmente na infância, com tendência a regredir espontaneamente ao longo dos anos.

 

Tipos mais comuns de hemangioma:

Hemangioma infantil
• Surgimento precoce
• Cresce nos primeiros meses e costuma regredir até os 7 a 10 anos

Hemangioma capilar:
• Localizado na pele, geralmente vermelho vivo
Hemangioma cavernoso:
• Mais profundo, de cor arroxeada
Hemangioma hepático:
• Muito frequente em adultos
• Geralmente assintomático e descoberto ao acaso
Hemangioma vertebral:
• Surge nas vértebras
• Pode causar dor quando cresce demais

 

Quais os sintomas de hemangioma?

A maioria não causa incômodos. Porém, dependendo da localização e do crescimento, pode haver:
• Dor ou desconforto
• Sensação de peso ou pressão
• Aumento de volume no local
• Alterações estéticas visíveis
• Sintomas neurológicos quando há compressão (em casos na coluna)
Mudanças rápidas no formato, coloração ou dor exigem avaliação imediata. “Acompanhamos o comportamento da lesão para garantir que ela não afete funções essenciais do corpo”, reforça Dr. Gustavo.

 

Fatores de risco e causas

A ciência ainda investiga as origens do hemangioma, mas já se sabe que:
• Há influência genética e embrionária
• Hormônios podem estimular o crescimento, especialmente em mulheres
• Traumas locais e doenças hepáticas são potenciais gatilhos na vida adulta
Em bebês, a condição está ligada ao desenvolvimento dos vasos sanguíneos ainda na gestação.

 

Diagnóstico seguro e acompanhamento contínuo

O diagnóstico é feito através de avaliação clínica e exames de imagem, como:
• Ultrassonografia
• Ressonância magnética
• Tomografia computadorizada
A escolha depende da localização da lesão e se há sintomas associados.

 

Como é o tratamento do hemangioma:

Em 90% dos casos infantis, o hemangioma regride sem intervenção. O tratamento só é indicado quando:
• Há dor ou sangramento
• A lesão cresce rapidamente
• Há risco funcional (ex: próximo aos olhos ou vias aéreas)
• Compromete estética e autoestima
• Localiza-se em órgãos vitais
Possibilidades terapêuticas incluem:
• Medicamentos, incluindo betabloqueadores (primeira linha em crianças)
• Laser, para controle estético e vascular
• Cirurgia em casos específicos
• Embolização, para lesões internas maiores

 

oncologista e paciente de hemangioma

Benigno, mas não sem cuidados

Hemangiomas são, em sua maioria, condições tranquilas e de evolução favorável. No entanto, isso não elimina a necessidade de acompanhamento especializado, especialmente quando localizados em áreas funcionais ou quando apresentam crescimento acelerado. “Nosso objetivo é garantir qualidade de vida e segurança. Cada caso merece um acompanhamento individualizado e baseado em evidências”, conclui, Dr. Gustavo Vasili.

 

O IOP dispõe de equipe multidisciplinar para orientar pacientes desde o diagnóstico até o tratamento mais adequado, garantindo acolhimento e cuidado especializado em todas as fases.

Agende agora via whatsapp sua consulta no IOP clicando aqui.

 

Texto assinado por: Dr. Gustavo Vasili Lucas – IOP

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