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Oncologista: do diagnóstico ao tratamento

Oncologista é responsável por gerenciar o atendimento durante todo o tratamento desde o diagnóstico

Em 9 de julho comemora-se o Dia do Oncologista, especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer.

Durante a sua formação acadêmica, os médicos desenvolvem habilidades que ajudarão na abordagem com pacientes, que envolve a parte cognitiva, a técnica e a comportamental.

A humanização faz parte do processo de formação, seja ao demonstrar empatia, seja acolhendo, aspectos fundamentais para a criação do elo entre médico e paciente.

Isso não só gera segurança e confiança durante todas as fases do tratamento, como torna a jornada e esse elo ainda mais consistentes.

Entenda algumas das especializações dentro da oncologia

No campo da Oncologia há três principais áreas: clínica, cirúrgica e radiação, que são:

Oncologista clínico: trata o câncer com quimioterapia ou outros medicamentos, como terapia direcionada (terapia-alvo), hormonioterapia ou imunoterapia. A sua abordagem é geral, pois vai do cuidado do paciente a tratamentos sistêmicos.
Cirurgião oncológico: é o responsável pela remoção de um tumor e do tecido adjacente durante a cirurgia. Cabe a ele, também, realizar certos tipos de biópsias que irão ajudar no diagnóstico do câncer.
O radioncologista trata o câncer usando a radioterapia, cujo objetivo é destruir as células cancerosas e retardar o crescimento do tumor, ao mesmo tempo que limita o dano ao tecido saudável próximo. Quando não é possível destruir todo o câncer, os oncologistas clínicos podem indicar a radioterapia para reduzir os tumores e aliviar os sintomas como dor, por exemplo, melhorando a qualidade de vida da pessoa

Com o evoluir da própria oncologia, foram sendo criadas novas especialidades. Hoje há o oncologista ginecológico, que trata tumores do útero, ovário e colo de útero.

O oncologista pediátrico, que trata o câncer em crianças, como tumores cerebrais, leucemia, osteossarcoma e sarcoma de Ewing.

Além disso, hematologistas, responsáveis pelo diagnóstico e tratamento do câncer do sangue, como leucemias, linfoma e mieloma múltiplo.

Cada vez mais vemos novas especialidades oncológicas surgindo e alargando o espectro no cuidado da doença.

O papel do oncologista

Cabe ao oncologista gerenciar o atendimento ao paciente durante todo o curso de sua doença.

Isso já começa com o diagnóstico, explicar sobre a doença, o estágio, as formas de tratamento e como deverá ser conduzido, para obter o melhor prognóstico.

Outro papel fundamental do oncologista é ajudar o paciente a controlar os sintomas e efeitos colaterais do câncer do tratamento.

Dependendo do diagnóstico e seu estágio, além disso o oncologista clínico pode pedir a uma comissão de tumor ou tumor board para que se revise o caso do paciente.

Da mesma forma isso permite explorar todas as possibilidades e o melhor plano terapêutico.

Mas, afinal, tem hora certa para se buscar um oncologista?

O câncer já deixou de ser tabu a partir do momento em que passou a não ser mais associado a uma sentença de morte.

Hoje em dia, campanhas educacionais alertam a população sobre a importância do diagnóstico precoce, cujo objetivo é aumentar as chances de cura de sobrevida do paciente oncológico.

Consultas periódicas e exames regulares são importantes para um diagnóstico precoce.

Em muitos casos, o câncer não causa sintoma no início e mesmo a pessoa fazendo exames ele pode surgir de forma silenciosa.

O importante é saber que o houve grande avanço no tratamento, que pode dar uma resposta de sucesso.

Além disso, hoje em dia os tratamentos são menos agressivos e mais eficazes. Os oncologistas têm um arsenal de novas drogas à disposição para a escolha da melhor terapêutica.

No IOP, os médicos sempre buscam o conhecimento de forma contínua, participando de congressos, eventos científicos, fazendo palestras e também com a realização de novos cursos de mestrado, doutorado e mesmo pós-doutorado.

E acima de tudo, todo esse cabedal é colocado em benefício do paciente.

Médico investigador atua em estudos clínicos

Estudos clínicos são fundamentais para o desenvolvimento e avanço do conhecimento científico.

Com foco nas áreas de oncologia, hemato-oncologia, cardio-oncologia e complicações do paciente oncológico, o Centro de Pesquisas Clínicas do IOP integra um seleto grupo de centros e é reconhecido mundialmente por realizar testes para obter avanços no tratamento do câncer, seguindo códigos de ética bem estabelecidos.

Recentemente, o Centro de Pesquisas Clínicas entrou no TOP 5 no quesito recrutamento de voluntários para estudo clínico de câncer de ovário juntamente com clínicas da Rússia e da Ucrânia.

Hoje o Centro de Pesquisas Clínicas atingiu sua maturidade, galgando liderança em estudos clínicos, sendo uma referência em protocolos de tratamento e publicações científicas de reconhecimento internacional.

Para fazer frente a este trabalho, acima de tudo os oncologistas assumem o papel de investigador responsável pelos estudos clínicos. Mais uma área de atuação que faz a diferença no tratamento de pacientes com câncer.

 

Texto por: Instituto de Oncologia do ParanáIOP

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